Escrever é Desenhar!
Nessa fase, a criança vivencia a hipótese de que escrever é desenhar, e ela então tenta representar o objeto desenhando. A princípio, a sua representação é bem distante do objeto real, são tentativas de objeto, mas com uma forma ainda indefinida.
Na fase icônica, a criança entende que escrever é a mesma coisa que desenhar, por isso, é comum que elas representem por desenho o objeto da escrita. Na garatuja, a criança compreende que escrever é imitar a escrita do adulto, por isso, nessa fase elas tentam imitar com rabiscos o movimento da escrita do adulto.
A cada dia, sua representação do objeto vai se aperfeiçoando até então chegar à representação bem
definida do mesmo. Não existe uma idade certa para a criança entrar nessa fase. Tudo vai depender da estimulação da família e da escola e das oportunidades que são dadas à criança (de escrever e desenhar).
A fase icônica antecede o processo de alfabetização e tem início quando a criança faz rabiscos circulares (movimentos celulares) e logo tenta imitar a escrita adulta, sem estabelecer ainda nenhuma relação funcional com a escrita. … E para ela, uma palavra não pode ser escrita ou lida com duas letras.
Num dado momento , a criança passa a perceber que “escrever” não é “desenhar” , chega a diferenciar o desenho da escrita e portanto passa para a fase PRÉ-SILÁBICA ou NÍVEL 1.
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SAIBA MAIS
FONTE:
FERREIRO, Emília & TEBEROSKY, Ana. A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999.
PICOLLI, Luciana; CAMINI, Patrícia. Práticas pedagógicas em alfabetização: espaço, tempo e corporeidade. Porto Alegre: Edelbra, 2013.